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O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria e o conhecimento do Santo é prudência. Dá instrução ao sábio e ele ficará mais sábio; Ensina ao justo e ele crescerá em prudência.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, e, que maneja bem a Palavra da verdade.
Toda a escritura é inspirada por Deus, e útil para o ensino, para a repreenção, para correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O DIVÓRCIO

 

Por José Manuel Balcão

 

 

O divórcio de acordo com a Palavra de Deus.

Divórcio é da vontade de Deus?

Existe base na Palavra para o divórcio?

Como devemos agir em caso de nosso cônjuge querer o divórcio!

 

 

 

Existem casos e casos, e somente cada um pode dizer a razão que o (a) levou a se divorciar.

Na palavra do Senhor (Bíblia) existe uma base PARA TODA E QUALQUER SITUAÇÃO; POIS ELA É O VERBO DE DEUS, E DEUS NÃO NOS DEIXOU SÓS.

NA QUESTÃO DO”CASAMENTO E DIVORCIO” EXISTEM DOIS TERMOS BIBLICOS, (VONTADE PERMISSIVA E VONTADE EFETIVA) O APOSTOLO PAULO ESCREVEU EM:

“1 Co. 7:10,11, Todavia, aos casados, manda, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido;

se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.”

Vontade permissiva- Deus permite o divórcio somente no caso de adultério, e o novo casamento deve ser um (a) crente no Senhor.

“1 Co. 7: 39. A mulher está ligada enquanto o marido vive; Mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.”

Rm 7: 2,3, Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.

De sorte que, enquanto viver o marido, será chamado adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro homem.

Mt. 5: 32. Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.

Mt. 19: 9. Eu vos digo porém, que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, e casar com outra, comete adultério; [e o que casar com a repudiada também comete adultério.]

Vontade efetiva- “Deus permite” o divórcio nos casos de “adultério”, mas a vontade efetiva de Deus não é a separação, mas a reconciliação. Porque os critérios essenciais são:

Lado opressor- arrependimento.

Lado ofendido- o perdão.

Mt. 19:6. Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.

“Mt. 19:8. Disse-lhes ele: Pela dureza de vossos corações Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas não foi assim desde o princípio.

Malaquias 2:13-16. Ainda fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de gemidos, porque ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.

Todavia perguntais: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.

E não fez ele somente um, ainda que lhe sobejava espírito? E por que somente um? Não é que buscava descendência piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.

Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis.

Podemos observar através da bíblia que mesmo em casos de adultério, a vontade “efetiva” de Deus era a reconciliação, uma vez que o próprio povo santo adulterava contra o Senhor, e ainda assim ele perdoava e buscava a reconciliação como se pode ler no livro do profeta Oseias (no livro todo).

Factos que podem conduzir á reconciliação:

- Desejo de fazer a vontade de Deus

- Desejo de perdoar ao outro e a si mesmo

- Arrependimento dos dois lados

- Diálogo

- Aconselhamento com líderes ou conselheiros da igreja

- Humildade

- Intercessão pelo conjugue afastado

- Intercessão pela restauração matrimonial

  • Intercessão pela unidade e equilíbrio familiar

  • Amor, perseverança, e fé.

    Consequências da vontade de Deus:

    No caso de haver uma “permissão divina” para a “separação e novo casamento” (somente no caso de adultério, e o novo casamento deve ser no Senhor. (com uma pessoa da mesma fé).

    As consequências dessa decisão trarão algumas limitações e ultrajes:

    1. A pessoa casada segunda vez, não poderá ter cargo eclesiástico na igreja de Cristo. (obreiro, diácono, pastor, presbítero, etc.)

    1 Timóteo 3; 1-12.  Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.

    que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito

    pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);

    Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.

    1. Sequelas na educação dos filhos

    3- Tribulações no novo casamento, devido às sequelas da anterior aliança que foi quebrada.

    (um vaso quebrado, é remendado mas nunca será igual a um vaso novo), trazendo cobranças, inseguranças, comparações, e outros fatores.)

    Nós temos de Deus aquilo que Deus “nos permite” fazer, e aquilo que ele gostaria que fizesse-mos;

    Daí, vai do coração de cada um com Deus, e da paz que o Espirito Santo nos dá em relação às nossas decisões. (Paz esta que se dá não somente mediante a nossa consciência, mas em respaldo á “Palavra de Deus”).

     

    Uma Exceção á Regra

    Paulo falando ainda aos coríntios acrescenta um parecer pessoal, não dando como mandamento, mas como alguém que conheceu a “vontade efetiva” de Deus sobre o divorcio, quando um dos conjugues se converte e o outro não:

    1 Coríntios 7:12-14, Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela.

    E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele.

    Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.

    Obviamente que Paulo não poderia dizer que era mandamento de Deus, não se divorciar, quando o próprio Deus, respeitando o livro arbítrio do homem (e a dureza de coração deste) já havia consentido o divórcio nos casos de adultério, através da lei mosaica; infelizmente muitos cristãos  se deixam levar por suas próprias convicções e preconceitos, buscando colocar um jugo pesado sobre os outros, quando Deus assim não o ordenou, e constantemente dizem das suas concupiscências e falsa religiosidade “assim diz o senhor”.

    1 Coríntios 7:15. Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito a servidão; pois Deus nos chamou em paz.

    Paulo está ensinando que a pessoa que se converte deve lutar (com as armas do Espirito e não da carne) para que o seu conjugue alcance a salvação, resultando numa comunhão plena de paz e harmonia no seu lar e os seus descendentes (filhos), e ministre sem palavras um testemunho do poder reconciliador e transformador de Deus; e este principio de fé é tão importante que Deus o institui como condição para o exercício do ministério pastoral e o diaconato;

    1 Timóteo 3: 1-16.  Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.

    É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar;

    não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso;

    que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito

    (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);

    não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo.

    Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo.

    Da mesma forma os diáconos sejam sérios, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,

    guardando o mistério da fé numa consciência pura.

    E também estes sejam primeiro provados, depois exercitem o diaconato, se forem irrepreensíveis.

    Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo.

    Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.

    Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si um lugar honroso e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.

    Escrevo-te estas coisas, embora esperando ir ver-te em breve,

    para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade.

    E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória.

    Mas se ainda assim, depois de tudo, de lutar com todas as armas que Deus deu e estar em paz de que fez tudo para salvar essa união, o seu conjugue descrente não quiser permanecer ao seu lado, por você ser crente, e ele quiser ir embora por não querer comungar dessa mesma , então deixe que vá, pois Deus está te dando um livramento.

    Ainda assim o versículo não fala sobre um possível segundo casamento, apenas sobre a posição de estar separado (por decisão da parte descrente) sem sentir-se condenado ou frustrado.

    Muitas vezes o irmão ou irmã vive uma vida mais religiosa do que espiritual, deixando de lado as suas responsabilidades matrimoniais e do lar com a desculpa de “estar cuidando primeiro das coisas de Deus”(como se a família não fosse plano de Deus), e acaba matando a relação (que é nutrida por aquilo que temos de mais precioso: o tempo.

    Às vezes de forma premeditada usa isso como “desculpa” para o divorcio, culpando o outro de ser incrédulo e de estar contra a sua fé (para não dizer religião) quando na verdade o problema está na falta de entrega (do seu tempo, cuidado, e carinho) de um ao outro (principalmente do homem em relação á mulher), na falta de submissão (no caso da mulher em relação ao homem) e na falta de dialogo sincero, fatores essenciais para o casamento feliz e abençoado.

     

                                             Cont..

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